Mostrando postagens com marcador Irlanda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Irlanda. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Irlanda - Mapa e roteiro.


Cliffs of Moher

Aqui coloquei nosso roteiro e um mapa com hotéis, restaurantes, todas as atrações que visitamos e mais algumas que só ficaram de fora por falta de tempo. Use como base e divirta-se montando o seu.


Dica: Para saber informações sobre os lugares indicados no mapa é só clicar no marcador.

Nosso Roteiro:

Noite em Temple Bar

Trinity College (Book of Kells), Grafton St., James Park, Museu Nacional de Arqueologia e National Gallery.

Castelo, Biblioteca Chester Beatty, Catedral de San Patrick, Biblioteca Marsh's, Guiness Storehouse e o pub Brazen Head.

Kilkenny - Castelo e cidade
Cashel - Castelo Rock of Cashel

Parque Nacional de Killarney, Ladies View, Cachoeira Torc,  Mukross House, Ross Castle e Gap of Dunloe.

Penhascos de Kilkee
Penhascos de Moher

Dia 7 Doolin-Aeroporto de Dublin

Se quiser ver os detalhes da nossa viagem, basta clicar no dia que você será redirecionado para a postagem.

Veja também:

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Irlanda - Leia antes de embarcar


Dinheiro: Euro. 

Idioma: inglês e irlandês.

Imigração: não é necessário visto para turismo. Basta passaporte com validade mínima de 6 meses, seguro saúde válido no país (a Irlanda não é signatária do Tratado de Schengen, tem que ter um seguro específico), reserva em hotel, passagem de volta e comprovação de que tem meios financeiros de custear sua estadia (dinheiro, cartão de crédito, outros). Eles podem nem pedir que você apresente tudo isso, mas não deixe de providenciar nenhum item. O funcionário que nos atendeu foi bem rigoroso. Já começou perguntando se íamos visitar alguém na cidade. Acho que deve ter muito brasileiro irregular por lá, por isso eles estão endurecendo na imigração.

Quando ir: A melhor época é o verão (junho a agosto), quando a temperatura gira em torno de 20°C e os dias são longos. É a alta temporada, quando as atrações ficam lotadas e os preços sobem. O inverno é rigoroso (dezembro a fevereiro), com temperaturas médias entre –2°C e 5°C. Gosto do outono e da primavera, quando você tem uma temperatura agradável para fazer os passeios e os preços são mais razoáveis. Em setembro pegamos tempo ensolarado e temperatura em torno de 12°C durante o dia. Já de noite tinha que colocar um casaco mais quentinho, gorro e cachecol. Falam que o tempo é bastante instável e chove muito por lá, mas só choveu um dia durante nossa viagem. Acho que demos sorte.

Quantos dias: vai depender muito do que você quer ver, mas acho que no mínimo 10 dias. Nós fizemos em 7 e foi muito corrido, não visitamos o entorno de Dublin e cidades famosas como Galway ficaram para uma próxima vez. Além da capital, Dublin, a outra atração mais comentada são os Cliffs of Moher. Mas a Irlanda é repleta de cidades interessantes, castelos e muitas atrações naturais. O Ring of Kerry, em Killarney, é uma estrada circular cujo trajeto é rico em paisagens belíssimas que intercalam floresta, lagos, montanhas e o mar. Próximas aos clifs estão as ilhas Aran, outro atrativo natural da região. Por isso, um roteiro de 15 dias seria ideal para conhecer um pouco mais do país.


Dirigir na Irlanda, só pela esquerda.
Quase não há trânsito nas estradas.

Dica: Bate e volta a partir de Dublin.
Malahide Castle - este castelo fica a 13km do centro da cidade e conta com belos jardins. Dá pra ir de ônibus, trem ou contratar um tour. Detalhes no site.
Newgrange - é um sítio arqueológico com tumbas que datam do período neolítico (5200 anos!) e foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Fica a 65km de Dublin, no condado de Meath. Você pode contratar um tour ou ir de transporte público. A empresa Bus Eireann faz o trajeto em 2 etapas: Dublin-Drogheda-Brú na Bóinne Visitor Centre, onde fica a entrada para Newgrange.  Para mais informações clique aqui.
Wicklow - esse condado a 40min de Dublin tem paisagens belíssimas e foi cenário do filme "P.S. Te amo". A melhor forma de chegar é contratando um tour que dura o dia inteiro e passa por vários lugares, incluindo o Guinness Lake, e geralmente termina em um pub antigo e famosinho no caminho de volta. O site Partiu Dublin conta como é o tour.

Como chegar: Não há voo direto do Brasil para a Irlanda, mas quase todas as cias aéreas voam para Dublin com escala em outra cidade. Nós fomos de KLM até Amsterdam usando nossas milhas da Smiles e de lá pegamos um voo para Dublin com a Aero Lingus, uma empresa low cost irlandesa. O chato é ter que pegar mala e fazer um novo check in. Mas compensou pelo preço.

Transfer aeroporto/hotel em Dublin:


Táxi: seria a opção mais cômoda.
Aircoach: é um serviço de ônibus 24 hs que leva para o centro e outras regiões da cidade. São ônibus confortáveis do tipo turismo. Foi nossa opção na ida e na volta. Há várias placas indicativas no aeroporto. Basta seguí-las até a parte externa, descer uma escadinha e procurar o pequeno balcão da Aircoach. O ticket pode ser comprado na hora ou pela internet. A linha número 700 para na O'Connel st, a principal rua do centro. Bilhete single custou 7 euros (ida e volta 12€).
Ônibus comum: o jeito mais econômico de chegar ao hotel. Só duas linhas fazem o trajeto, a 16 (que passa na O’Connell Street) e a 41 (que passa na Lower Abbey Street). Há lugar para colocar as malas dentro do ônibus. Mas não esqueça de ter moedas para pagar, pois eles não aceitam notas e o troco sempre é dado em uma espécie de vale que você pode utilizar em outro trajeto.
Transfer: há muitos brasileiros que moram em Dublin fazendo o serviço. Acho que pode valer a pena quando se está em grupo. Procure na internet ou peça indicação ao hotel.
Para mais informações dê uma olhada nesse site.

Onde ficar:

Dublin - a melhor opção para turistar é ficar próximo à O'Connell St. Você vai estar em uma região com vasto comércio, acesso fácil ao transporte público e dá pra ir caminhando às principais atrações da cidade, como o Trinity College e a região do Temple Bar.




Outras cidades – geralmente perto do centro da cidade estão as principais atrações. Fique no entorno.

Locomoção:

Dublin: a cidade é plana, agradável de se caminhar e as principais atrações não ficam muito afastadas uma da outra. Se o tempo estiver bom e você gostar de andar, coloque um sapato confortável e faça tudo a pé. Foi o que fizemos. Mas se você preferir há ônibus de linha (site), o bondinho elétrico chamado de Luas (mapa), aqueles ônibus turísticos Hop on-hop off (você embarque e desembarque nas atrações turísticas durante a validade do bilhete), táxis e aluguel de bicicleta. Não aconselhamos alugar carro, pois o transporte público funciona bem e dirigir na mão inglesa em cidade grande não é muito legal.



Continuando viagem: nós optamos por alugar um carro. As principais locadoras têm loja no aeroporto. Foi ótimo, pois o país é relativamente pequeno, as estradas boas e com belas paisagens. O único porém é que eles utilizam a mão inglesa e não é todo mundo que topa esse desafio. Outra ótima opção são os ônibus de turismo, que funcionam muito bem e levam para as principais cidades. A empresa Eireann oferece o serviço (site).

Alimentação: o mais diferente pra gente é o café da manhã deles, pois é uma refeição completa com ovos, salsicha, bacon, etc. Todos os hotéis em que ficamos serviam pratos quentes prontos acompanhados de frutas, iogurte e bebidas. Mas no prato quente sempre tinha aquela opção mais básica com torrada e ovo ou um sanduíche. Por se localizar em uma ilha, a gastronomia irlandesa utiliza muito o peixe. Vale a pena provar. Mas acho que é na parte etílica onde eles são mais conhecidos, seja pelas cervejas, sendo a Guiness uma instituição nacional, ou pelo uísque.

O café da manhã sempre incluía ovos, mesmo nestas versões mais básicas.

Compras: lã e uísque são os produtos que valem a pena trazer. Mas garanto que você não vai resistir a uma lembrancinha com o simpático símbolo do país, o Leprechaun.


O que usar: por ser um lugar frio, mesmo no verão não deixe de levar um bom casaco, pois ao visitar os Penhascos de Moher você vai precisar. Venta muito lá (muito mesmo, acredite). Leve guarda-chuva, pois o tempo é muito instável. Se tiver capa de chuva e sapato impermeável melhor ainda. Nas outras estações ponha na mala todo o arsenal de frio: casaco pesado, blusa de fleece ou algo do tipo, segunda pele, bota com solado de borracha, luvas, gorro e cachecol. Durante a noite faz muito frio. Salvo no inverno, de dia acho que um casaco mais leve já resolve.

Veja também:

Dublin - Trinity College, James Park e museus.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Dublin - Chegada e os pubs de Temple Bar


A plaquinha abaixo, vista em vários pubs, dá o tom da viagem. A receptividade e simpatia do povo irlandês definem bem o país. Não por acaso, as melhores hospedagens da sua trip serão nas pequenas pousadas domiciliares. Aproveite a hospitalidade e as valiosas dicas. Você não vai se arrepender.

Significa em gaélico "Milhares de seja bem vindo". Sempre está exposto nos pubs.

Chegada

Voamos até Amsterdã de KLM e de lá pegamos o voo para Dublin com a Aero Lingus, uma empresa low cost irlandesa. Decolou na hora e serviu um lanche só com bebida e biscoito. Bom custo-benefício.

Pegar o ônibus para o hotel foi muito fácil. Várias placas indicativas. Foi só seguí-las até o lado de fora do aeroporto, descer uma escadinha para a parada de ônibus e procurar o pequeno balcão da Aircoach. Bilhete single custou 7euros (ida e volta 12€). Pegamos o ônibus n. 700, com parada na O'Connell St. Ele chegou logo e em 30 min. estávamos no centro. 



Nosso hotel, Kingfisher House, ficava muito próximo da parada. Na verdade é um BB. O quarto era simples, só com o essencial mesmo. Não tinha frigobar e o box do banheiro era pequeno. O café era servido no restaurante ao lado no sistema a la carte. Tinha aquele café tradicional que mais parece um almoço e outras opções mais moderadas. O melhor era a localização, com transporte público, comércio e supermercado próximos e a uma distância de 15 a 30min de caminhada das principais atrações turísticas.  A O'Connell St., uma das principais avenidas da cidade, fica ao lado. Só vale a pena se o preço estiver bom.


Nosso jantar foi no restaurante The Boxty House, na Temple Bar St.. Comida e atendimento excelentes.


Foto rara. Difícil achar um balcão vazio.





Nessa noite passamos por 3 pubs: Temple Bar (o mais famoso), The Oliver St John Cogarty e o Palace Bar. Os dois primeiros tinham banda tocando música ao vivo e eram muito animados e lotados. Adorei! A música irlandesa é muito divertida.




O animado The Oliver St John Cogarty



Disputa acirrada....
...para ver qual é a melhor.


Se beber demais no fim da noite, sem problemas. Tem como chegar em casa em segurança.




Veja também:

Dublin - Castelo, Catedral de St Patrick e Guinness

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Dublin - Trinity College, James Park e museus



Começamos o dia pelo Trinity College. O campus da universidade mais antiga da cidade tem belos prédios. Foi fundada em 1592 pela Rainha Elizabeth I. Oscar Wilde e Bram Stoker estudaram aqui.


Aqui a atração principal é o Book of Kells, um livro católico do século XIII com pinturas belíssimas chamadas iluminuras. Esses livros eram feitos nos mosteiros para serem usados internamente. É muito raro encontrar um em bom estado como o de Kells, por isso sua fama. No pequeno museu só ficam expostas 2 páginas do livro que são substituídas de vez em quando. Mas o interessante é sua história e as explicações de como eram produzidos os livros naquela época. Outra atração é a biblioteca com altas estantes e um teto abobadado. O ingresso inclui ambos.





Dali seguimos para o James Park, uma área verde no meio da cidade super agradável e com lindos jardins. 







Almoçamos no entorno da rua Grafton St., onde se concentra o comercio da cidade.



Depois visitamos o Museu Nacional de Arqueologia. Tem peças vikings, egípcias e celtas. É grátis.  








Após seguimos para a National Gallery. Pena que chegamos muito em cima da hora e não conseguimos ver tudo. Mas eles possuem um bom acervo incluindo um Vermeer. Também é gratuito.

Mas o melhor do dia foi ver a comemoração dos irlandeses pela final do futebol gaélico, que é uma mistura de futebol com rugby. O estádio tem um gol comum e o gol do rugby e eles jogam com as mãos e os pés. Muito estranho. A final foi entre os times de Dublin (the boys in blue) e o de Kerry (verde e amarelo). Nas ruas todo mundo estava uniformizado, as casas tinham bandeirinhas nas fachadas e nos carros também. 


Dublin x Kerry. Torcemos pelo Kerry devido as cores, claro!!

O time de Dublin ganhou e os torcedores ficaram enlouquecidos. Parecia final de Copa. Os pubs lotados em pleno domingo. Eles cantavam, dançavam e bebiam muito. Uma baita festa. Legal que o pessoal de Kerry era alvo de gozação nos pubs e não estavam nem aí. Tudo na maior paz. Não vi um sinal de briga. Incrível!


Pub oficial dos vitoriosos torcedores dublinenses.

Nesse dia jantamos no restaurante Elephant e Castle. Comemos um ótimo peixe. Aliás, não imaginei que comeria tão bem por lá.

Ainda fomos em um pub bem tradicional chamado John Mulligan’s. Estava a maior festa também. Acho que a noite acabou tarde nesse dia para os dublinenses.



Veja também:

Irlanda- Leia antes de embarcar

domingo, 27 de setembro de 2015

Dublin - Castelo, Biblioteca Chester Beatty, Catedral de San Patrick e Guiness




Hoje seguimos para o outro lado da cidade. Visitamos o Castelo de Dublin. Não é muito antigo, mas o grande salão impressiona. Fala mais da Insurreição de Páscoa em 1916 (Easter Rising), quando rebeldes insurgiram-se contra o domínio britânico. Seu quartel general foi a sede dos correios (General Post Office) na O'Connell St, onde ainda se pode ver as marcas de tiro na fachada.  Eles chegaram a declarar a independência do país, porém em poucos dias todos foram presos pelo governo britânico e os líderes condenados à pena de morte. No início o movimento não teve muito apoio popular, porque houve mortes, muita gente machucada e um caos total na cidade. Mas diante da reação violenta do governo britânico os revolucionários acabaram virando heróis nacionais e o movimento pela independência ganhou força e acabou culminando no seu reconhecimento alguns anos depois. 




A parte mais antiga do prédio,  a torre e a capela, só podem ser visitados com o tour guiado e nós não tínhamos tempo para esperar o próximo.


Atrás do Castelo tem um museu imperdível, achei o melhor de todos, a Biblioteca Chester Beatty. O nome vem do dono do acervo que doou sua coleção de livros raros para o Estado. São livros do mundo inteiro, alguns com belos desenhos e decoração, além de uma bíblia do século  II, a segunda mais antiga do mundo. Infelizmente não era permitido fotos. Tem um café no local.

Seguindo o roteiro visitamos a Catedral de San Patrick. Muito imponente. 






Um dos pisos mais belos que já vi em igrejas.



Homenagens a diversos soldados irlandeses que lutaram e morreram pelo império.
Bandeiras originais com mais de 200 anos de diversos regimentos britânicos que lutaram pelo império.
Aqui temos as mais antigas.

Piso original.
E uma pequena biblioteca ao lado, a Marsh's Library. O interessante é que há 300 anos ela permanece igual. É para quem gosta desse tipo de lugar, onde você sente o cheiro da madeira e fica imaginando as pessoas que passaram por ali, usaram aqueles móveis e livros que continuam no mesmo lugar. Frequentadores famosos: Bram Stoker, autor de Drácula, e James Joyce, um dos escritores mais reverenciados da Irlanda. 

Dica: Você já ouviu falar em Bloomsday? 
A obra mais famosa de James Joyce, Ulysses, é considerada um marco na literatura moderna da língua inglesa. Ele faz uma espécie de paródia da Odisseia de Homero, restringindo todos os acontecimentos a um único dia: 16 de junho de 1904 (em mais de 900 páginas). A história se passa em Dublin e no lugar do herói grego Ulisses está Leopold Bloom. Todo dia 16 de junho comemora-se o Bloomsday, quando há eventos pela cidade sobre o livro e os dublinenses aproveitam para beber e celebrar a vida do autor.


Terminamos o dia visitando a Guinness Storehouse. Impressionante a estrutura desse lugar. Simplesmente fantástico. E a vista da cidade que se tem do bar no 7o andar é imperdível. 






Como faziam os barris.

O meio de transporte no passado.





Propagandas belíssimas e criativas
Mais propagandas. Aqui são apresentados vídeos de propagandas antigas.
A cereja do bolo. O ingresso dá direito a um pint de Guinness.
O bar fica no topo do prédio e garante um visual da cidade de 360 graus.
A visitação fica dentro da fábrica da Guinness.
Na volta para o hotel ainda passamos no pub mais antigo da Irlanda, o Brazen Head  (20 Lower Bridge St. Dublin 8). Muito legal. Ele existe desde 1198. Encontramos um brasileiro trabalhando no bar. Ele disse que os shows lá são animados. Fica a dica.


O Pub mais antigo da Irlanda (desde 1.198)


Veja também:

Dublin - Pubs de Temple Bar