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sábado, 10 de setembro de 2016

Peru - leia antes de embarcar



Por mais que tivéssemos lido sobre o Peru e os Incas, durante toda a viagem nos surpreendíamos com o que encontrávamos no caminho. Lima é uma cidade bonita e muito interessante, com excelentes museus, opções de diversão e uma gastronomia que dispensa comentários. O povo é simpático e acolhedor, característica que se vê também no interior. Cusco e o Vale Sagrado são riquíssimos em história e paisagens fantásticas. Machu Picchu encanta e instiga mesmo o viajante mais blasé. Impossível ficar indiferente ao se deparar com ela. Aqui você vai encontrar um roteiro básico com informações importantes para sua viagem e em outros posts os detalhes de cada lugar que visitamos. Se quiser falar com a gente é só postar na caixa de comentários.

Dinheiro: Novo Sol (PEN)

Idioma: espanhol

Imigração: Documentos exigidos para os cidadãos brasileiros ingressarem no Peru na condição de turista:
- PASSAPORTE ou
-CÉDULA DE IDENTIDADE CIVIL emitida pelos institutos de identificação das polícias civis dos Estados. As cédulas de identidade brasileiras não têm prazo de validade. No entanto é imprescindível que estejam em boas condições e a foto permita claramente a identificação do titular.
*Informação obtida no site do Itamaraty.

Quando ir:

Lima: qualquer época. No verão dá até pra pegar uma praia e o inverno é bastante frio.



Machu Picchu, Cusco e Vale Sagrado: de maio a setembro. Durante o verão evite, pois é época de chuvas (lembra que um grupo de turistas ficou preso em Machu Picchu por causa de um temporal há uns anos atrás?). Se não quiser pegar a região cheia, não vá durante julho e agosto, pois é época de férias em vários países e o número de turistas aumenta.



Quantos dias:

Com tempo eu faria assim:
Lima: 2 a 3 dias inteiros, dependendo dos museus e ruínas que você queira visitar. Imperdível: Centro Histórico (Plaza de Armas, Catedral e Covento de São Francisco), Larco Museu e Malecón de Miraflores. 
Continuando viagem: Cusco 4 noites, Vale Sagrado 1 noite e Pueblo Machu Picchu (Águas Calientes) 1 noite.
Dia da chegada em Cusco: aclimatação e museu Inka.
Dia 2: city tour incluindo Sanksayama.
Dia 3: Cidade e mercado de Pisac.
Dia 4: Chinchero, Salineiras de Maras, Moray e Ollantaytambo com pernoite.
Dia 5: ruínas de Ollantaytambo e trem para Águas Calientes.
Dia 6: Visita ao sítio arqueológico de Machu Picchu e retorno para Cusco.
Dia 7: Retorno para o Brasil.

Para um roteiro mais apertado:
Lima 3 noites ou 2 noites se seu voo chegar antes das 10h.
Continuando viagem: 3 noites.
Dia da chegada em Cusco: aclimatação e museu Inka.
Dia 2: city tour incluindo Sanksayama
Dia 3: Tour para o Vale Sagrado finalizando em Ollantaytambo. Aqui há duas alternativas: dormir em Ollantaytambo e pegar o primeiro trem para Águas Calientes no dia seguinte. Usar o serviço de bagageiro gratuito da Peru Rail na estação. Voltar à tarde para Cusco. A outra alternativa seria pegar o trem para Àguas Calientes e pernoitar lá para no outro dia cedinho visitar Machu Picchu.
Dia 4: Visitar a Cidade Sagrada e voltar para Cusco.
Dia 5: Retorno para o Brasil.

Como chegar: Há voo direto do Brasil para Lima. A capital serve de escala nos voos para Cusco. Pesquise em sites como Skyscanner e Kayak para encontrar a melhor opção a partir de sua cidade.

A partir de Cusco você visita o Vale Sagrado. Para isso há várias opções:
Tour compartilhado - sugerimos que você faça uma pesquisa no Trip Advisor e escolha algumas agências bem avaliadas para cotar preço quando chegar lá. Muitas ficam no entorno da Plaza de Armas. Não vimos muita diferença de valor. Principais tours: Pisac, Ollantaytambo e Chinchero e o que vai para Salineras de Maras e Moray.

Tour privado: a maioria das agências têm essa opção e algumas são especializadas. Nos sites e blogs que pesquisamos diziam que a variação de preço era pequena, mas não foi isso que encontramos por lá. Por isso aconselhamos escolher a agência desde o Brasil a partir dos comentários de viajantes em sites como o Trip Advisor.

Táxi: você pode contratar um táxi na internet por empresas como a Táxi Datum ou diretamente com o taxista (peça uma indicação no hotel). Usamos os dois serviços e a primeira opção é mais segura, embora um pouco mais cara.

Transporte público: é mais cansativo e trabalhoso, mas dá pra fazer. Só aconselho para quem quiser uma opção mais econômica.  Para isso basta pegar uma van no centro de Cusco e ao chegar no destino contratar um táxi. Dê uma olhada nas dicas do Ricardo Freire, do Viaje na Viagem, sobre o assunto. Tá bem completo.

Em Machu Picchu só se chega de trem ou por trilha.
Várias empresas oferecem pacote para a Trilha Inca. Um bom site para dicas é o Mochileiros.com
A linha de trem é operada por duas empresas: Inca Rail e Peru Rail. A primeira só sai de Poroy (15 min. de Cusco) e Ollantaytambo (Vale Sagrado). A Peru Rail também sai de Urubamba (Vale Sagrado) e conta com mais opções de horário. O preço varia de acordo com a classe do trem, que são três, e o horário. Viajamos pela Peru Rail. Na ida embarcamos em Ollantaytambo no Vistadome, que seria a classe intermediária. Diferencial: as janelas se alongam até parte do teto e um lanche simples é oferecido. Voltamos no Expedition, o mais básico. Só serviram bebidas. Ambos possuem o mesmo nível de conforto, que eu diria ser razoável. Como as poltronas não reclinam muito e a maioria fica uma de frente para outra, não dá pra relaxar na viagem. Por isso aconselhamos ir e voltar por Ollantaytambo (1h40). De lá basta pegar um táxi ou van para Cusco (1h30 a 2h). Embora Poroy esteja a 15min de Cusco, a viagem de trem leva 3h30. Talvez se você viajar no Hiram Bingham, o trem de alto luxo, a viagem seja mais confortável. Mas o preço não. Só para ter uma ideia, fiz uma cotação para o dia 17/08. Enquanto o bilhete no Vistadome custa US$95,00, no Hiram sai por US$403,00. Seja qual for sua escolha, tente comprar a passagem com antecedência pelo site. Vi muitos relatos de dificuldade em concluir a compra. Parece que alguns sites peruanos exigem um cartão com a tecnologia Visa Verified ou Secure Code Mastercard. Não tivemos nenhum problema, mas caso você tenha, verifique com sua operadora de cartão sobre isso. Se não conseguir, a Peru Rail possui lojas em Lima (Shopping Larcomar), Cusco (Plaza de Armas) e até dentro da área de embarque do aeroporto de Lima, onde trocamos nosso voucher pelo bilhete. A compra no site gera um comprovante ou voucher que deverá ser trocado em um loja da Peru Rail pelo bilhete. Não esqueça de levar o comprovante de compra impresso, documento de identificação e o cartão usado para a compra.

Transfer aeroporto/hotel:

Lima: a melhor opção é pegar um táxi. Logo na saída do desembarque você vai ver vários guichês de empresas que oferecem o serviço. A Táxi Green é bem recomendada, mas estava muito cheia. Pegamos na Táxi 365 pelo mesmo preço: 60 PEN até Miraflores. 


Opções de aluguel de carro também não faltam.
O aeroporto é pequeno e tranquilo.
Um dos pontos onde pode-se pegar taxis.

Também dá para reservar pelo hotel ou em alguma empresa pela internet. A Táxi Datum é uma boa opção.

Cusco: no saguão do aeroporto há guichês das empresas de táxi. São mais caros. Negociamos um táxi do lado de fora do aeroporto. O preço variava de acordo com a qualidade do carro. Melhor contratar pelo hotel ou na internet. 

Onde ficar:

Lima – para nós a melhor opção é Miraflores, que é um bairro bem bacana e está próximo de algumas atrações como o Malecón e o shopping Larcomar. Tem bons hotéis e restaurantes. San Isidro é o bairro mais elitizado, enquanto Barranco o mais boêmio.

Cusco – procure ficar próximo da Plaza de Armas e na parte mais plana da cidade. Seria a região entre a Plaza e o Koricancha (Templo do Sol).

Ollantaytambo – a cidade é pequena, você vai ficar bem em qualquer lugar.



Pueblo Machu Picchu (Águas Calientes) – fique próximo do ponto do ônibus que leva para o sítio arqueológico.

Locomoção:

Lima – a cidade não tem metrô e os ônibus não são legais, por isso a melhor opção é o táxi. Eles não usam taxímetro, o preço é negociado na hora. Além disso, eles podem ter qualquer cor e aspecto. Os amarelos e com cara de táxi mesmo são os mais velhos e geralmente cobram mais barato. Já os outros funcionam tipo o Uber, há os luxuosos e os comuns, mas invariavelmente são mais novos e de melhor aparência que os amarelos. Uma boa opção é comprar um chip de celular para poder usar os aplicativos Easy Taxi ou Uber. Nós usávamos o serviço de táxi do hotel quando saíamos. Se onde estivéssemos houvesse wifi, pedíamos pelo app. Na rua procurávamos os carros mais novos e negociávamos o preço antes de embarcar. Alguns rodam só com uma plaquinha no pára-brisa, sem muita identificação. Não tivemos problema e em nenhum momento nos sentimos enganados. As distâncias eram longas e os preços justos. Outra dica e já sair do hotel sabendo a média de preço da corrida que você vai fazer. Por exemplo, eu sabia que ia pegar um táxi naquele dia do Shopping Larcomar para Barranco. Cotei no Maps o preço antes de sair do hotel.

Ônibus turístico (hop on hop off): há também a opção da utilização do ônibus panorâmico de dois andares igual aos que rodam em diversas cidades turísticas do mundo. Quem leva é a Mirabus. Há um quiosque na Plaza de Armas.




Preços e itinerário.

Cusco – o centro histórico é para ser apreciado a pé e com calma. Mas se você for para algum lugar mais alto e estiver sofrendo com a altitude, pegue um táxi.

Ollantaytambo – é uma cidade pequena e dá pra ver tudo caminhando. Só a ferroviária que é um pouco distante (15min). Aí pode valer a pena pegar um Tuk Tuk. 



Dica: muitos ficam na Plaza de Armas e cobram 5 PEN pp, mas se você andar em direção ao sítio arqueológico pode pegar um na ponte por 1,5 PEN pp.

Pueblo Machu Picchu (Águas Calientes) – aqui se faz tudo a pé. Só na hora de subir para Machu Picchu é aconselhável usar o ônibus, pois a subida de 45min é íngreme.



Alimentação: em Lima aproveite para comer pescados. O ceviche é fresquíssimo. 



Mas com uma gastronomia tão rica, qualquer coisa é boa por lá. Você vai desde a comidinha de rua até o menu degustação com vários pratos em restaurantes renomadíssimos como o Central, o Astrid & Gaston e o Rafael. Para beber, vá de Pisco Souer, de cerveja Cusquenha (para os amantes da cerveja), de Inca Kola (para quem gosta de refrigerante) e não deixe de experimentar a Chicha Morada, que é um suco de milho rosa.




Na região do Vale Sagrado há muitos pratos com truta, o único peixe que se aconselha comer naquelas bandas. 



Mas o prato tradicional é o Cuy, que é um tipo de porquinho da índia. Não tivemos coragem de experimentar, mas dizem que é bom.


Você teria coragem...

...de comer esse bichinho?

Compras: o Peru é famoso pela qualidade de seu algodão. Peças de lã de Alpaca e Vicunha estão por toda parte. Os produtos de tecelagem feitos manualmente são lindos. Você também vai encontrar belíssimas jóias em prata. O café e o chocolate estão entre os melhores do mundo.

Dicas práticas:

Soroche – esse é o nome dado ao mau estar causado pela altitude. Em Cusco e no Vale Sagrado isso incomoda mesmo. Cada organismo responde de uma forma, mas é recomendável que no primeiro dia em Cusco você tome o chá de coca e descanse pelo menos uma hora antes de sair pela cidade. Nesse dia evite as ladeiras mais íngremes, coma coisas leves e evite bebida alcoólica.  Nós sentimos um pouco de dor de cabeça e falta de fôlego para subir qualquer escadinha. Depois foi melhorando. Muitas pessoas sentem enjoo também. Há remédios específicos para o Soroche nas farmácias e bombinha de oxigênio. A principal dica aqui é respeite seu corpo, só você vai saber o tempo necessário para ele se adaptar.


Você pode precisar.

Ingresso para Machu Picchu - como existe limite diário de visitantes para o sítio arqueológico, recomenda-se que você compre seu ingresso com antecedência pelo site http://www.machupicchu.gob.pe/. É bem fácil de usar e tem página em português. Você imprime os ingressos em casa. O bilhete pode incluir ou não a subida nas montanhas Huaynapicchu (aquela que aparece nas fotos atrás da cidade) e Machupicchu. A primeira é a mais procurada e o acesso aos visitantes é dividido em 2 horários. A trilha é íngreme, mas qualquer um pode fazer. Já a segunda exige um preparo físico maior. Seria indicada apenas para quem tem experiência em montanhismo.

Boleto Turístico de Cusco - ele inclui as principais atrações de Cusco e do Vale Sagrado. O preço varia de acordo com as atrações incluídas e o período de vigência. Se você for visitar Cusco e o Vale Sagrado compre o Boleto General, que engloba todas as ruínas do Vale Sagrado e do entorno de Cusco, como Saqsayhuaman, e alguns museus. Válido por 10 dias. Ele pode ser adquirido na COSITUC (Av. Sol 103 Of. 102 Galerias Turisticas) ou nos próprios sítios turísticos incluídos no boleto. Para mais informações e tarifas, clique aqui.

Câmbio - a melhor opção é levar dólar para trocar pela moeda local. A cotação do Real não era muito boa. Chegando no aeroporto troque alguns dólares para pagar o táxi. Para isso use o quiosque da Western Union na área de desembarque. Não troque moeda no quiosque do Banco Interbank. A cotação é péssima. Estava vazio e queríamos sair logo, mas não vale a pena. Na Av. Larco, em Lima, há várias casas de câmbio. A taxa não variava muito. Quanto mais para o interior do país íamos, mais a cotação piorava. Em Cusco é fácil cambiar moeda, mas a taxa variava de acordo com o montante a ser trocado. Acima de 50 dólares a cotação era melhor. Não sei se o mesmo vale para Lima. Em Ollantaytambo o câmbio era feito em restaurantes, lojinhas ou no hotel. Em Águas Calientes havia uma casa de câmbio na Plaza de Armas. Não pague em dólar serviços contratados em soles. A conversão sempre é ruim.

Sites interessantes: 
www.munlima.gob.pe - site do Município de Lima.
www.peru.travel - informações sobre os boletos turísticos de Cuzco, transporte entre as cidades, compra de ingresso para Machu Picchu e muito mais.
www.rediscovermachupicchu.com - muito legal para entender um pouco da história dos povos incas e pré-incas.

Vale Sagrado - Ollantaytambo


Ollantaytambo

Essa cidade é uma graça. Fica no meio de duas montanhas com ruínas em ambos os lados. Na maior parte da cidade não passa carro. Algumas ruas faziam parte da cidade inca e  preservam suas construções.

Praça de Armas da cidade.
Nosso hotel, um pequeno hostel chamado Kamma Guest House, ficava de frente para as ruínas secundárias, xxxx. Quarto pequeno, mas confortável. Banheiro bom, internet wifi com ótimo sinal e uma sacadinha com vista para as ruínas. Café da manhã simples, mas suficiente, servido em um charmoso terraço envidraçado de onde avistávamos todas as ruínas. Atendimento nota 10.



Vista do quarto.

No primeiro dia só tivemos tempo de dar uma volta pela cidade, que é super autêntica, com suas ruas de pedra e um clima mais tranquilo. 




Tem todo tipo de comida lá. Até vegetariana.
Nos informaram que essa seria a casa Inca mais bem conservada do vilarejo.
Por dentro você pode, além de comprar lembranças, sentir-se como se estivesse naquela época.
Olha como a entrada da casa é pequena.

Seguindo a dica do pessoal do hotel, fomos no La Esquina, que fica na Plaza de Armas da cidade. Atendimento super simpático e ambiente bem informal. Eles servem refeições e sanduíches. Bom para um café ou uma cerveja com vista da Plaza de Armas.

Nome sugestivo. 
Pode aparentar ser muito simples, mas o atendimento e o sanduíches são show!

Jantar: foi no restaurante Albergue, que fica na estação ferroviária. Ele é o número 1 no Trip Advisor. Fomos cheios de expectativa. O ambiente é aconchegante e com decoração caprichada.  O atendimento foi cordial. Pedimos uma salada e duas massas. A salada estava fresquinha. Já as massas foram uma decepção. Sabe quando o macarrão fica grudado? Pois é, os dois pratos vieram assim. Talvez a gente não tenha dado sorte, mas não posso deixar de relatar nossa experiência.


Na manhã do dia seguinte aproveitamos para visitar as ruínas de Ollantaytambo. Primeiro fomos no sítio arqueológico principal, com terraços de agricultura, casas, pedras enormes e bem polidas no alto da montanha que formavam o templo do sol e uma parte plana com fontes de água. O que impressiona é a localização das ruínas, encarapitadas na face da montanha. Do ponto mais alto você vê uma cadeia de montanhas com picos nevados. A frente você pode admirar as ruínas da montanha do lado oposto da cidade. Acesso incluído no boleto turístico.


A entrada do sítio arqueológico.

Há três tipos de rotas a serem seguidas.






Foto tirada enquanto subia as ruínas. Ao fundo, na encosta da montanha à esquerda, os silos que eram usados para estocagem.
Pinkuylluna. Pra chegar até aí tem que ter fôlego e coragem.
O outro sítio arqueológico chama-se Pinkuylluna. A subida é ainda mais íngreme que a do outro. Nessa parte ficavam os silos para estocar grãos. Também há alguns terraços. Mais uma vez é difícil acreditar como os incas construíram tudo isso. Só conseguimos  visitar metade dos prédios. A vista para a outra parte das ruínas é privilegiada desse ponto. A entrada é gratuita.

Atenção para o horário.
Entrada.
Após almoçar no simpático restaurante Gusteaus (Av. Ventiderio, 116), pegamos nossa mala no hotel e seguimos para a estação ferroviária com destino a Águas Calientes ou Pueblo Macho Picchu, como agora é chamado o povoado que serve de base para a cidade inca.

 Dica: o principal meio de transporte dentro da cidadezinha é o tuk tuk. Na Plaza de Armas eles cobram 5 soles pp até a estação, mas se você pegar um dos que ficam perto da ponte que leva às ruínas principais, ao lado da praça, o preço cai para 1,50 soles. Muita gente faz o percurso a pé. Leva uns 15 min.

O caminho para a estação é margeado de lojas de lembranças. Se esquecer de algum presente, aproveita a oportunidade.


O trem saiu no horário. Compramos nossos bilhetes na Peru Rail. Na ida pegamos o Vistadome. A viagem leva 1h40. As poltronas são confortáveis e eles servem um lanche (uma fruta e um pãozinho) com bebida incluso no preço. Sua mala pode ir atrás da cadeira ou no compartimento de bagagem. Esse assunto muito nos preocupou, pois li em vários sites (conhecidos) que o limite de 5kg de bagagem pp mais uma peça de mão era seguido a risca pela empresa. Talvez com uma mochila seja fácil seguir essa regra, pois ela é leve. Mas nós só tínhamos malas pequenas e não conseguimos de jeito nenhum levar só 5kg em cada. Acabamos deixando uma no hotel de Ollantaytambo e levando para Águas Calientes a outra com o básico para uma noite. Só que quando entramos no trem vimos um monte de gente com malas até maiores e percebemos que ninguém pesava nada. Ou seja, esse limite não é tão rígido. Agora se você não quiser correr nenhum risco, ainda há a possibilidade de entrar em contato com eles por email no prazo de até 48hs antes da viagem para solicitar o embarque de uma bagagem maior e mais pesada. Eles liberarão se houver disponibilidade. Veja os detalhes no site da empresa. A Inca Rail deve seguir a mesma regra. Verifique no site.